Áudio

Episódio 1: Missões Para Sempre

O período missioneiro na região possui duas fases distintas: a primeira datada de 1626 a 1632, e a segunda, a qual São Borja pertence, datada de 1687. O historiador Rodrigo Maurer, explica esse segundo período e quais os principais objetivos dessa nova estruturação dos jesuítas:




Por muito tempo acreditou-se que a estrutura das sete reduções jesuíticas fosse homogênea, no entanto, nos últimos anos, estudos mais aprofundados estão começando a mudar esse pensamento. O historiador Rodrigo Maurer, explica o que é o cotiguaçu e por que razão acredita-se que em São Borja ele não existia:




São Borja era a redução dos sete povos missioneiros que ficava mais perto de um grande rio, o Rio Uruguai. Por esta razão, ficava afastada dos outros povoados para que a produção de todas as reduções fosse transportada, como explica o historiador Mário Hoff:




Após serem expulsos de suas reduções na primeira fase das missões, os jesuítas voltam à América do Sul, quase meio século depois. O historiador Mário Hoff conta o que aconteceu e o que eles encontraram aqui, que foi umas das razões da disputa deste local entre espanhóis e portugueses:




O historiador Luciano Vasques explica por que o Tratado de Madri, que consistia na troca dos Sete Povos das Missões pelo enclave da Colônia do Sacramento foi bom para Portugal, e por qual motivo os jesuítas não queriam que ele fosse implementado:




Episódio 2: O Paraguai em São Borja


Após a chegada à São Borja, Antonio de La Cruz Estigarríbia, coronel importante do exército paraguaio, teve um embate com brasileiros, conhecido com o Combate do Butuí. O historiador Ataídes de Oliveira Assis, esclarece os caminhos que levaram até a batalha:




O Brasil, mesmo sendo um país territorialmente maior do que o Paraguai, tinha um exército muito menor que o rival. Os motivos para esse paradoxo brasileiro são explicados pelo acadêmico de História da Urcamp, Alcebíades Paulino:



Uma personagem pouco conhecida teve influência importante e obscura no processo que resultou na Guerra do Paraguai. O acadêmico de História da URCAMP, Alcebíades Paulino conta a história da mulher do ditador paraguaio Solano López e qual foi participação dela na guerra:




A Batalha Naval do Riachuelo foi o ponto de virada da Guerra do Paraguai a favor da Tríplice Aliança, formada por Brasil, Argentina e Uruguai. Devido à herança portuguesa das grandes navegações, o Brasil tinha na esquadra a sua principal força militar. O Cel. Reinaldo Correia, do 2º RC MEC explica quando e como ocorreu essa importante vitória:




Francisco Solano López, ditador responsável pelo grande crescimento econômico e militar do Paraguai, assumiu a presidência após a morte de seu pai, Carlos Antonio López. Por diversas vezes viajou até a Europa em busca de armamentos para o exército paraguaio. O Cel. Reinaldo Correia comenta sobre a personalidade de López:






Episódios 3 e 4: Getúlio Vargas


Salvador Mello, radialista, durante a campanha eleitoral de Getúlio Vargas o acompanhou por todo o Brasil fazendo a abertura de seus comícios. Ele conta como conheceu o presidente Vargas e de que forma fui convidado a participar da caravana eleitoral:




Tendo convivido quase diariamente com presidente, Mello esclarece um pouco sobre a personalidade de Vargas e recorda uma de suas passagens por São Borja:




São Borja sempre foi o local de descanso de Getúlio Vargas, que quando tinha uma folga, vinha para a sua cidade natal. Viriato Vargas, sobrinho-neto do presidente, conta o que Getúlio gostava de fazer e qual era o seu desejo quando seu mandato terminasse, em 1954:




Getúlio Vargas é reconhecidamente o maior estadista que o Brasil já teve. Antes de ser eleito democraticamente em 1950, Vargas governou ininterruptamente de 1930 a 1945. A historiadora Mariza Fortes, explica esse período e também algumas das leis trabalhistas criadas pelo presidente são-borjense:



Episódios 5 e 6 - Jango

Perseguido pela ditadura militar mesmo quando exilado, João Goulart tem em sua morte um desfecho ainda controverso. Luthero Fagundes, amigo de Jango, conta como soube da morte do ex-presidente:



Amigo de João Goulart, Dirceu Dornelles conta como o conheceu e como se tornou tabelião do ex-presidente:




Conhecido por ser um grande carnavalesco, João Goulart confrontou a sociedade de sua época ao participar de festas ao lado de negros. Dirceu Dornelles, amigo do ex-presidente conta uma dessas histórias:



Desde o golpe militar de 1964 que o tirou da presidência da República, João Goulart só pode retornar à São Borja após a sua morte. Dirceu Dornelles, amigo do ex-presidente, conta como Jango se sentia no exílio sobre a chance de voltar a sua cidade natal:  

 


João Goulart era conhecido pelo seu grande carisma. E recebia críticas por isso. O neto do ex-presidente, Christopher Goulart conta de que forma isso ocorreu:




João Goulart foi deposto da presidência em 1964. Desta forma, não pôde realizar um dos grandes objetivos do seu governo. Christopher Goulart, neto do ex-presidente, conta que objetivo era esse:




Mesmo no exílio, o ex-presidente João Goulart tentava ajudar aqueles que lhe pediam apoio. A historiadora e diretora do Memorial Casa João Goulart, Jacqueline Cassafuz, conta qual a forma por ele encontrada para fazer isso:





A ex-primeira, Maria Tereza Goulart, fala conta como é vista a figura Jango junto ao povo brasileiro, sob sua percepção:




A mulher de João Goulart, Maria Tereza Goulart, conta qual era a reputação dele em São Borja naquela época:



Episódio 7: Cidade Histórica

O professor do Instituto Federal Farroupilha, Alexander Machado, opina sobre as mudanças que devem acontecer em São Borja para que haja uma melhoria cultural na cidade:





O morador de São Borja, Altino Teseu Sarmanho, opina sobre a defesa da cidade durante a Guerra do Paraguai e sobre o seu sentimento e dos são-borjenses em relação a esse episódio histórico:




Manoel Loureiro, conhecido como "Amiguinho", morador de São Borja, critica a construção da ponte na cidade, e cita um malefício gerado por ela: